terça-feira, 19 de julho de 2011

Classificação dos ossos

Há várias maneiras de classificar os ossos. A classificação mais difundida é aquela que leva em consideração a forma dos ossos, classificando-os segundo a relação entre suas dimensões lineares (comprimento, largura e espessura), em ossos longos, curtos, planos (laminares) e irregulares.
Osso Longo: seu comprimento é consideravelmente maior que a largura e a espessura. Consiste em um corpo ou diáfise e duas extremidades ou epífises. A diáfise apresenta, em seu interior, uma cavidade, o canal medular, que aloja a medula óssea. Exemplos típicos são os ossos do esqueleto apendicular: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, falanges.
Osso Plano: seu comprimento e sua largura são equivalentes, predominando sobre a espessura, ossos do crânio, como o parietal, frontal, occiptal e outros como a escápula e o osso do quadril, são exemplos bem demonstrativos. São também chamados de osso laminares.
Osso Curto: apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são excelentes exemplos.
Osso Irregular: apresenta uma morfologia complexa não encontrando correspondência em formas geométricas conhecidas. As vértebras e os ossos temporais são exemplos marcantes.
Estas quatro categorias são as categorias principais de se classificar um osso quanto á sua forma. Elas, contudo, podem ser complementadas por duas outras:
Osso Pneumático: apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de seios. Os ossos pneumáticos estão situados no crânio: frontal, maxila, temporal, etmóide e esfenóide.
Osso Sesamóide: se desenvolve na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa que envolve certas articulações. Os primeiros são chamados intratendíneos e os segundos periarticulares. A patela é um exemplo típico de osso sesamóide intratendíneo.
Assim, estas duas categorias adjetivam as quatro principais: o osso frontal, por exemplo, é um osso plano, mas também pneumático; o maxila é irregular, mas também pneumático, a patela é um osso curto, mas é também um sesamóide (por sinal, o maior sesamóide do corpo).

Ossos - saliências, depressões ou orifícios

Na superfície óssea encontramos alterações que são chamadas de saliências, depressões ou orifícios que podem ser descritos como:
FOSSA: depressão maior
FÓVEA ou FOSSETA: depressão menor
INCISURA: depressão entalhada
SULCO: depressão alongada
FORAME: orifício ou abertura
ESPINHA: elevação longa ou pontiaguda
PROCESSO: elevação maior
CRISTA: elevação alongada mais desenvolvida
LINHA: elevação alongada pouco desenvolvida
TUBEROSIDADE: proeminência localizada e arredondada
CORNO: processo em forma de gancho
Estas alterações quando participam de articulações são ditas articulares.

Osteologia

-Parte anatômica que estuda o esqueleto na espécie humana.
O esqueleto humano é constituído por ossos e cartilagens, conferindo ao corpo humano várias funções, das quais destacamos:
1- Fixação e alavanca para a musculatura esquelética,
(o que confere a rigidez que serve de suporte ao corpo humano).
2- Alojamento e proteção de órgãos,
(a caixa craniana aloja e protege o encéfalo, a caixa torácica protege coração e pulmões).
3- Sustentação de partes moles com a inserção de músculos e ligamentos,
4- Locomoção, constituindo- se em seu elemento passivo;
5- Hematopoiese,
(o tecido esponjoso de alguns ossos com medula vermelha produz células sanguíneas).
6- Armazenamento de sais minerais, principalmente cálcio, fósforo, sódio e magnésio,
(podendo chegar a 60% do peso ósseo, com cálcio correspondendo a 97%).

Princípios de Construção do Corpo Humano

1. Antimeria ou Simetria Bilateral- O corpo humano é formado por duas metades semelhantes (externas ou internas).
Exemplos de antimeria: Interno rins: o rim direito é mais inferior ao rim esquerdo. Justificativa: devido a presença do fígado que ocupa grande parte da cavidade abdominal do lado direito.
2. Estratigrafia- O corpo humano é formado por camadas: Pele, tecido adiposo, músculos e ossos.
3.Metameria- O corpo humano é formado por segmentos sobrepostos.
Exemplo: Coluna vertebral, artérias intercostais posteriores.
4. Paquimeria- O corpo humano é formado por cavidades: nasal, boca, timpânica, craniana, espinal, torácica, abdominal, pélvica.
5.Segmentação- O corpo humano é formado por órgãos segmentados, que formam segmentos: rins, fígado e pulmões.

Posição Anatômica

- Indivíduo em pé e ereto, membros superiores estendidos, próximos ao tronco, palmas das mãos voltadas para frente, membros inferiores igualmente aos superiores permanecem estendidos, calcanhares unidos e as pontas dos pés ligeiramente afastadas, cabeça e pescoço alinhados com o corpo, olhar para o horizonte.

Conceitos básicos para o estudo de Anatomia

Conceitos dos indivíduos:
- Normal
- Variação Anatômica 
- Anomalias
- Monstruosidades
Em termos médicos um indivíduo normal é um indivíduo sadio, em termos de anatomia normal dentro de uma amostra são os indivíduos mais frequentes.
Fatores de Variação anatômica:
- Sexo: Masc. - Fem.
Exemplo: Maior quantidade de mulheres em uma sala e menor quantidade de homens, as mulheres são consideradas normais e os homens variações anatômicas.
- Raça: Negra, branca, amarela...
- Idade: Intra-uterina: durante a gestação: são três períodos: -precoce 1 a 3 semanas, embrionário de 4 a 8 semanas e fetal de 9 a 38 semanas.
Extra-uterina: Fora da gestação: RN, Adulto, Idoso.
Biotipo: Longilíneos, Mediolíneos, brevelíneos.
Entre outros fatores como: Evolução, ambiente, Esportes, trabalho, etc...
Anomalias:
Congênitas: (durante a gestação)- prejuízo á função porém,  é compatível com a vida.
Adquiridas: Perda de um membro durante a vida.
Monstruosidades: incompatível com  a vida.
Exemplo: Anencefalia: indivíduo que nasce sem o encéfalo, deformidade tão marcante que é incompatível com a vida.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Graus de Liberdade Articular

O movimento das articulações depende, essencialmente da forma das superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limita-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classifica-las funcionalmente.
Articulação Monoaxial - Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade). As articulações que só permitem a flexão e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais. Há duas variedades nas quais o movimento é uniaxial: gínglimo ou articulação em dobradiça e trocóide ou articulação em pivô.
- Gínglimo ou Articulação em Dobradiça: as superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais. Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero-ulnar.
- Trocóide ou Articulação em Pivô: Quando o movimento é exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um processo em forma de pivô rodando dentro de um anel ou um anel sobre um pivô. Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e atlanto-axial.
Articulação Biaxial - Quando uma articulação realiza movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). As articulações que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio-cárpica (articulação do punho) são biaxiais. Há duas variedades de articulaçõees biaxiais: articulações condilar e selar.
- Articulação Condilar: Nesse tipo de articulação, uma superfície articular ovóide ou condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial. Exemplo: Articulação do pulso.
- Articulação Selar: Nestas articulações as faces ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares. Exemplo: Carpometacárpicas do polegar.
Articulação Triaxial - Quando uma articulação realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril. Há uma variedade onde o movimento é poliaxial, chamada articulação esferóide ouenartrose.
- Articulação Esferóide ou Enartrose: É uma forma de articulação na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum. Exemplos: Articulações do quadril e ombro.

Existe ainda um outro tipo de articulação chamada Articulação Plana, que permite apenas movimentos deslizantes. Exemplos: Articulações dos corpos vertebrais e em algumas articulações do carpo e do tarso.


Cadeia Cinética

Definição: é a combinação de várias ações articulares que unem segmentos sucessivos.

ABERTA OU FECHADA.

CADEIA CINÉTICA ABERTA:
Um movimento em Cadeia Cinética Aberta (CCA) é definido como aquele que ocorre quando o segmento distal de uma extremidade move-se livremente no espaço, resultando no movimento isolado de uma articulação (ex: a perna se movimentando na fase de balanço da marcha, o ato de chutar uma bola, o aceno de mão ou o ato de levar um copo a boca para beber água ).

CADEIA CINÉTICA FECHADA:
Um movimento em Cadeia Cinética Fechada (CCF) é definido como aquele nas quais as articulações terminais encontram resistência externa considerável a qual impede ou restringe sua movimentação livre. Ou ainda, quando a extremidade distal, livre do corpo humano, se movimenta, este movimento é denominado cadeia cinética aberta. Exemplos de atividades de CCF dos MMSS são: o exercício de flexão de braço, a utilização dos braços para se levantar de uma cadeira, o apoio dos membros superiores durante a marcha com muletas. Exemplos de atividades de CCF dos MMII: descer escadas, leg press e agachamentos.

DIFERENÇAS PRINCIPAIS:
Cadeia Cinética Aberta:
Segmento distal está livre para se mover e o segmento proximal está fixo
Aumento de cisalhamento articular (atrito articular)
Diminui compressão articular
Apenas um plano de movimento
Apenas um músculo (o agonista) é mais envolvido
Aumento das forças de aceleração
Diminuição das forças de resistência
Formas de aceleração concêntrica e desaceleração excêntrica
(outros exemplos de exercícios - rosca direta, cadeira extensora, qualquer elevação realizada, presente na maioria dos movimentos diários que realizamos)

Cadeia cinética Fechada:
Segmento distal está fixo, sem se mover, e as partes proximais se movem
Diminui cisalhamento articular (atrito articular)
Aumenta compressão articular
Movimento de múltiplos ângulos
Músculos antagonistas e agonistas bem envolvidos (movimento funcional, vários músculos)
Essenciais para exercícios específicos de esporte e reabilitação
Aumento das forças de resistência
Estimulação dos proprioceptores
Aumento das forças de compressão articular
Aumento da estabilidade articular
Aumento da estabilidade dinâmica
(outro exemplo de exercício - flexão de braço)

Observações: para casos de reabilitação (volta de lesão, fisioterapia), do ponto de vista biomecânico, são mais indicados os exercícios de Cadeia Cinética Fechada, pois produzem forças menos danosas à estruturas em processo de reparação pós-lesão. Como os exercícios de Cadeia Cinética Aberta costumam isolar um músculo (lembrar da ênfase do agonista), estes são indicados para o aumento da amplitude de movimento ou aumento da força muscular.

Planos e Eixos Anatômicos

Planos de ação são linhas fixas de referência ao longo das quais o corpo se divide. São três planos:
O plano frontal passa através do corpo de lado a lado, dividindo-o em anterior e posterior. É também chamado plano coronal. Os movimentos que ocorrem neste plano são abdução e adução.
O plano sagital passa através do corpo da frente para trás e o divide em direita e esquerda. Pode-se pensar nele como uma parede vertical cuja extremidade se move. Os movimentos que ocorrem neste plano são flexão e extensão.
O plano transverso passa horizontalmente pelo corpo e o divide em parte superior e inferior. É também chamado plano horizontal. Neste plano, ocorre a rotação.
Sempre que um plano passa pela linha média de uma parte, esteja ela no plano sagital, frontal ou transverso, está se referindo ao plano cardinal, porque divide o corpo em partes iguais. O ponto onde os três planos cardinais se encontram é o centro de gravidade. No corpo humano este ponto é, na linha média, mais ou menos ao nível da segunda vértebra sacra, ligeiramente anterior a ela.
Os eixos são pontos que atravessam o centro de uma articulação em tomo da qual uma parte gira. O eixo sagital é um ponto que percorre a articulação de frente para trás. O eixo frontal vai de lado a lado e o eixo vertical, também chamado longitudinal, vai da parte superior à inferior.
O movimento articular ocorre em torno de um eixo que está sempre perpendicular a um plano. Outro modo de se descrever este movimento articular, é que ele ocorre sempre no mesmo plano e em tomo do mesmo eixo. Por exemplo, flexão/extensão ocorrerá sempre no plano sagital em tomo do eixo frontal e a adução em tomo do eixo sagital. Movimentos semelhantes como o desvio radial e ulnar do punho também ocorrerão no plano frontal em tomo do eixo sagital.


sábado, 2 de julho de 2011

Teste de Milgram

O teste serve para detectar patologias intratecais.
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal com ambos os membros inferiores em extensão, fisioterapeuta solicita ao mesmo que eleve as pernas cerca de 5 cm da maca, ele deverá manter essa posição por 30 segundos, essa manobra aumenta a pressão intratecal, se o paciente conseguir mante-la sem queixar-se de dor, podemos afastar hipóteses de patologias intratecais, em caso de dor o teste é positivo.
Segue um vídeo para auxílio:

Sinal de Laségue

É realizado se o paciente tiver referido lombalgia com irradiação para a perna, sendo um sinal indicativo de compressão radicular. Pode detectar comprometimento de L5 e S1.
Como é realizado o teste:
Consiste na elevação do membro inferior do paciente com o joelho estendido e segurando em torno do calcanhar, acarretando estiramento do nervo ciático. O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal e relaxado. No caso de compressão, ocorre dor no trajeto do nervo ciático. A dorsiflexão do pé, com agravamento da dor, confirma esse sinal. Deve-se observar o grau de elevação em que a dor ocorre e sua localização. O sinal de Lasègue é positivo, quando surge dor abaixo do joelho (panturrilha) e em menos que 60º, sendo que dor, em até 30º, sugere hérnia discal. O aumento da dor, na perna afetada, quando a perna oposta é elevada, confirma a presença de dor radicular e constitui um sinal cruzado positivo.
Segue vídeo para auxílio:


Teste de Soto-Hall

Esse teste é utilizado quando existe a suspeita de fratura de uma vértebra é também utilizado quando existe a suspeita de meningites.
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, fisioterapeuta apoia uma mão no esterno do paciente e exerce uma leve compressão para evitar a flexão da região lombar ou torácica da coluna vertebral e a outra mão é colocada sob o occipital, lentamente a cabeça é flexionada em direção ao peito.A flexão da cabeça e pescoço em direção ao peito progressiva produz tração nos ligamentos posteriores espinhosos e quando o processo espinhoso da vértebra lesada é atingido uma dor aguda local é experimentada pelo paciente.
Segue um vídeo para auxílio:

Teste de Adson

 O teste serve para determinar a permeabilidade da artéria subclávia, que pode estar comprimida ou por contratura dos músculos escalenos. Não pode fazer tração.
Como é realizado o teste:
Fisioterapeuta palpará o pulso radial do paciente, continue palpando e abduza, estenda e rode externamente o braço do paciente. Em seguida, peça-lhe para prender a respiração e volver a cabeça em direção ao braço que está sendo examinado. No caso de houver compressão da artéria subclávia, o pulso radial diminuirá de amplitude, podendo até não ser mais percebido (síndrome do desfiladeiro cervical).
Segue vídeo para auxílio:


Teste de Valsalva

Este teste serve para detectar lesões que ocupem o espaço do canal cervical, como tumores e hérnia de disco cervical, o aumento da pressão intratecal fará com que o paciente se queixe de dor. A dor poderá se irradiar pela distribuição do dermatomo correspondente a nível neurológico da patologia da coluna cervical.
Como é realizado o teste:
Fisioterapeuta solicita ao paciente para prender a respiração e fazer força como se quisesse evacuar em seguida, pergunta-se se houve agravamento da dor, e em caso afirmativo peça-lhe para descrever a localização. É um teste subjetivo, que requer do paciente respostas precisas. O  teste é positivo caso paciente relate dor na região
Segue vídeo para auxílio:

Teste de Spurling

Esse teste serve para identificar radiculopatia cervical.
Como é realizado o teste:
Paciente sentado, solicita ao mesmo que vire a cabeça para o lado em que sente dor, fisioterapeuta aplicará uma força sobre o topo da cabeça do paciente para estreitar o forame intervertebral, o teste é positivo se houver o aumento da dor.
Segue um vídeo para auxílio:

Teste de Thompson

Detecta ruptura total no tendão do calcâneo.
Como é realizado o teste:
Paciente é colocado em decúbito ventral com os pés estendidos sobre a borda da maca. Fisioterapeuta realiza uma compressão sobre o terço médio da panturrilha o correto é o paciente realizar a flexão plantar devido ao estímulo reflexo, o teste é positivo em caso de ausência da flexão plantar e deve-se suspeitar da ruptura total do tendão.
Segue vídeo para auxílio:

Teste de stress em Inversão

Testa o talofibular anterior
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, fisioterapeuta com uma mão irá estabilizar o tornozelo segurando-o com força, a outra mão irá encaixar no calcâneo como se fosse abraçar o pé do paciente, realiza uma compressão e faz o movimento  de  inversão, o teste é positivo se houver a movimentação aumentada paciente poderá sentir dor associada.

Teste de Apreensão Patelar

O teste identifica deslocamento da patela. 
Como é realizado:
Paciente deita-se em decúbito dorsal com o joelho em 30º de flexão. O fisioterapeuta cuidadosamente lentamente desloca a patela lateralmente. Se o paciente parece apreensivo e tenta contrair o quadríceps para trazer a patela de volta à posição neutra, o teste é positivo.

Teste de Gaveta Anterior do Tornozelo

Identifica a instabilidade ligamentar do tornozelo.
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, fisioterapeuta estabiliza a parte distal da tíbia e fíbula com uma mão enquanto segura o pé em 20º de flexão plantar com a outra mão.
O teste é considerado positivo se ao trazer o tálus para frente no encaixe do tornozelo o movimento anterior for maior que no lado não afetado. Sugere dor no tálus anterior.

Teste de Homans

Detecta a existência de Trombose Venosa profunda.
Como é realizado o teste:
Realiza- se a dorsiflexão passiva, caso o paciente sinta dor e a panturrilha esteja vermelha deve-se direcionar o mesmo ao hospital para exames complementares.
Segue vídeo para auxílio:

Teste do Golpe Patelar

Identifica derrame articular significativo.
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal o joelho é fletido ou estendido até o desconforto e o fisioterapeuta bate levemente sobre a superfície da patela.
O teste é considerado positivo se o fisioterapeuta sentir a flutuação da patela.

Teste de Clarke

Este teste detecta patologia degenerativa da cartilagem articular da superfície posterior da patela e dos côndilos femorais que produz desconforto e dor ao redor e atrás da patela.
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, relaxado com os joelhos estendidos, fisioterapeuta pressiona proximalmente a base da patela com a mão e solicita ao paciente que contraia o quadríceps enquanto o fisioterapeuta aplica mais força.
O teste é positivo se o paciente não consegue completar a contração sem dor.

Teste de Lachman

O teste serve para detectar lesão do ligamento cruzado anterior (LCA).
Este teste é fácil e muito confiável no diagnóstico.
Como é realizado o teste:
O paciente deita-se em DD e o examinador estabiliza o fêmur distal com uma mão e segura a tíbia proximal com a outra mão. Com o joelho mantido em flexão leve, a tíbia é movimentada para frente sobre o fêmur. O teste é positivo quando há uma sensação final macia e um movimento excessivo da tíbia.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Teste de Mc Murray

Serve para testar lesão de meniscos.
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, fisioterapeuta realiza a flexão do quadril,segura na linha articular do fêmur com o quadril flexionado realiza a rotação externa do joelho e faz a extensão do quadril, se durante o procedimento escultar um stálido ("plac") audível sugere lesão no menisco medial.
Fisioterapeuta faz a flexão do quadril com a mão na interlinha articular do fêmur realiza a rotação interna do joelho e faz a extensão do quadril, esculta- se um stálido ("plac") o teste é positivo e estaremos testando o menisco lateral.
Segue vídeo para auxílio:

Teste de Apley para Joelho

Existem dois momentos neste teste:
1º- Apley de Compressão- específico para lesão de meniscos.
Paciente em decúbito ventral, fisioterapeuta deita o antebraço em cima da planta do pé do paciente e roda interno e comprime, se o paciente sentir dor o teste é positivo para lesão medial (meniscos), roda externo e comprime se o paciente sentir dor o teste é positivo para lesão no menisco lateral.
2º- Apley de Distração
O ideal é realizar em um tablado, paciente em decúbito ventral, fisioterapeuta apoia o joelho dele na perna do paciente, joelho flexionado, estaremos realizando o teste dos ligamentos colaterais puxa para cima a perna e roda para lateral. Medial estaremos testando os ligamentos cruzados, puxa para cima a perna e roda para região medial.

Teste de Apreensão ou Teste de Fairbanks

Este teste detecta subluxação ou luxação da patela.
Serve para avaliar a estabilidade da articulação.
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, fisioterapeuta fica do lado oposto que está testando segura a patela do paciente e empurra para lateral- Lateraliza e observa a fisionomia do paciente o mesmo ficando apreensivo o teste é positivo.

Teste de Pivot Shift

Este teste detecta lesão do ligamento cruzado anterior (LCA).
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, com a perna relaxada e quadril fletido á 30º com uma discreta rotação interna o fisioterapeuta deve estabilizar o pé do paciente com uma mão, enquanto a outra deve permanecer perto da cabeça da fíbula, deve- se aplicar uma força em valgo sobre o joelho, enquanto é mantida uma rotação interna da tíbia, os achados positivos são os que em aproximadamente 30º-40º a tíbia sofrerá uma subluxação seguida de um som surdo.

Teste de stress em Valgo para Joelho

Este teste detecta lesão do ligamento colateral medial.
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, membros inferiores estendidos e relaxados, coxa apoiada sobre a mesa de exame.
Realiza- se a abdução do joelho provocando um valgo no joelho. O movimento excessivo da tíbia distanciando- se do fêmur indica um teste  positivo.  

Teste de Stress em Varo para Joelho

Este teste detecta lesão do ligamento colateral lateral.
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, membros inferiores estendidos e relaxados, coxa apoiada sobre a mesa de exame.
Realiza- se a adução do joelho provocando um varo. O teste é positivo se houver a movimentação anormal durante a adução do joelho.

Teste de Gaveta Posterior

Serve para detectar lesão do ligamento cruzado posterior (LCP)
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, realiza a flexão de um joelho á 90º, fisioterapeuta senta- se em cima do pé do paciente e empurra a tíbia para traz. O teste é positivo se houver a posteriorização da tíbia.

Teste de Gaveta Anterior

Serve para detectar lesão do ligamento cruzado anterior (LCA).
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, realiza a flexão de um joelho á 90º, fisioterapeuta senta-se em cima do pé do paciente para dar mais estabilidade, fisioterapeuta irá puxar a tíbia para frente, o teste será positivo se houver uma anteriorização da tíbia, paciente pode ou não ter dor associada.

Teste de Trendelemburg

Este teste serve para detectar fraqueza dos músculos estabilizadores glúteo médio e glúteo mínimo.
Fisioterapeuta irá observar o alinhamento da pelve.
Paciente em pé, irá retirar uma perna do chão, flete o quadril e o joelho, deverá se estabilizar em uma só perna, se quando o paciente retirar o pé do chão a pelve se manter alinhada o teste é negativo. Se ao retirar a perna o lado oposto tombar então o teste é positivo para fraqueza dos músculos glúteo médio e mínimo do lado oposto, ou seja, estaremos testando a perna que está apoiada e não a que fez a flexão.
Segue vídeo para auxílio:

Teste do Piriforme

Este teste serve para detectar algum problema no músculo piriforme, por exemplo: uma contratura, um espasmo.
Como é realizado o teste:
Existem duas formas de realizar o teste:
1º- Paciente em decúbito lateral, bem próximo da ponta da maca, flete o quadril (como se fosse cruzar a perna do paciente), fisioterapeuta força a perna cruzada para baixo. Se o paciente sentir dor na região o teste é positivo.
2º- Paciente em decúbito dorsal, flete um joelho, fisioterapeuta faz força para adução e solicita ao paciente que faça a abdução contra a resistência manual do fisioterapeuta, o teste é positivo se o paciente sentir dor na região do piriforme.
Segue vídeo para auxílio 1º:

Teste de Thomas

Este teste serve para avaliar se o paciente tem encurtamento do músculo ílio psoas.
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, fisioterapeuta faz a flexão passiva máxima de uma das pernas e desta forma estaremos testando o músculo do lado oposto. Havendo a flexão do quadril do lado oposto o teste é positivo para encurtamento, paciente que não tem encurtamento a perna oposta fica reta.
Segue vídeo para auxílio:

Teste de Patrick

Este teste é conhecido também por: teste de Faber, teste de Faberi.
Serve para detectar disfunção na articulação sacroilíaca .
Como é realizado o teste:
Paciente em decúbito dorsal, cruza uma perna sobre a outra como se fosse fazer um quatro (4), com uma das mãos fisioterapeuta estabiliza a pelve e força o joelho oposto (da perna que está cruzada) para baixo.
Se o paciente sentir dor na sacroilíaca do lado em que estou testando o teste é positivo para disfunção na articulação sacroilíaca.
Segue vídeo para auxílio:

Teste de Ober

Este teste serve para verificar se o paciente tem encurtamento do músculo tensor da fáscia lata (TFL).
Como é realizado o teste:
Paciente em Decúbito lateral, com o quadril fletido, fisioterapeuta faz a abdução e uma extensão do quadril depois solta a perna, se o paciente manter a perna elevada o teste é positivo para encurtamento do músculo tensor da fáscia lata.
Segue vídeo para auxílio: