quinta-feira, 14 de março de 2013

Síndrome do canal Cubital e Síndrome de Guyon

Ocorrem devido a compressão do Nervo Ulnar.

O Nervo Ulnar passa por dentro do Canal Cubital no cotovelo. O Canal Cubital está localizado entre o olécrano e o epicôndilo Medial (aquela região quando batemos o cotovelo sentimos um "choque" uma dor irradiada! é ali mesmo que ele se encontra), esse nerno passa em seguida pelo Canal de Guyon que está localizado entre os ossos psiforme e hamato.

O Nervo Ulnar é responsável pela inervação da metade do 4° dedo e 5° dedo da mão.
O nervo Ulnar também inerva grande parte da musculatura interóssea da mão região hipotenar.
A epicondilite Medial pode levar á uma compressão do nervo ulnar;
A compressão do nervo ulnar na região do Canal de Guyon ocorre mais por compressão direta na região, exemplo: indivíduo que digita apoiando a região.

Sensação: 
- Parestesia
- Dor
- Perda de força, etc.

Síndrome do Túnel do Carpo e Síndrome do pronador Redondo

É ocasionada pela compressão do Nervo Mediano.

O Nervo Mediano passa bem á frente do cotovelo ao centro da articulação, para ser mais fácil de localizá-lo pede ao paciente que faça a flexão de cotovelo, assim o terapeuta conseguirá palpar facilmente o Nervo Mediano. Ele passa abaixo do músculo pronador redondo, continua na linha mediana do antebraço em meio aos músculos flexores, para entrar na região da mão o nervo mediano passa por um túnel que é o Túnel do Carpo, logo após o nervo mediano entra na mão e se ramifica inervando a região da metade do 4° dedo até o polegar na face palmar e a região palmar da mão, no dorso ele inerva somente a extremidade distal dos 1°, 2°, 3° e a metade do 4° dedo.

O Nervo Mediano tem dois pontos de compressão:
O 1° é abaixo do músculo pronador redondo ( Síndrome do Pronador Redondo)
E o 2° é o do Túnel do Carpo (Síndrome do Túnel do Carpo)

O mais comum é a Síndrome do Túnel do Carpo devido as próprias características anatômicas:
Está localizado entre o psiforme e o escafóide, na região do punho temos o ligamento carpal transverso e abaixo dele temos o retináculo flexor que é como se fosse o "teto" do túnel do carpo, se retiramos o retináculo estamos abrindo o túnel do carpo onde passam 10 estruturas anatômicas diferentes são elas:
1 Nervo Mediano
4 Tendões do flexor superficial dos dedos
4 Tendões do flexor profundo dos dedos e 
1 Tendão flexor longo do polegar
Como o espaço é muito pequeno qualquer alteração nessas estruturas ocasionará a compressão do Nervo Mediano.

As causas mais comuns são:
Patologias que provoquem a diminuição da área do Túnel ou aumento do volume de seu conteúdo
Exemplo: Tenosinovite: Inflamação dos tendões dos flexores
A mulher normalmente é mais acometida devido a retenção hídrica (geralmente no período pré-menstrual)
As gestantes também podem ser acometidas devido a retenção de líquidos

Quadro Clínico da Síndrome do Túnel do Carpo
- Dor em queimação
- Parestesia e alteração da sensibilidade
- Atrofia e diminuição da Força Muscular
- Atrofia tenar
- Sintomas Noturnos
- Edema de punho
- Sintomas noturnos
- Teste de Phalen e Sinal de Tínel positivos

*O paciente que tem síndrome do pronador redondo tem os sintomas muito parecidos a diferença é que não tem sintomas noturnos e o teste de Phalen é negativo, a dor normalmente está presente com movimentos de pronação.



Teste de Schober

Mede a mobilidade do segmento lombossacral da região Lombar

Paciente em posição ortostática e com os pés juntos, com um lápis dermográfico traça-se uma linha entre as duas espinhas ilíacas-póstero superiores e outra linha 10 cm acima, em seguida pede-se ao paciente que faça flexão anterior do tronco, terapeuta medirá então a distância dos pontos marcados, em pacientes sem alterações de mobilidade deverá aumentar no mínimo 5 cm. Aumentos menores que 5 cm o teste é positivo.

Teste de Stibor

Mede a flexibilidade da coluna Vertebral

Paciente em posição ortostática e com os pés juntos, com um lápis dermográfico traça-se uma linha unindo as duas espinhas ilíacas póstero-superiores, assinala-se o processo espinhoso da sétima vértebra cervical (C7) e com uma fita métrica mede-se a distância entre os dois pontos assinalados. 
Em seguida pede ao paciente que faça a flexão anterior de tronco e nesta posição o terapeuta medirá novamente a distância entre os dois pontos.
O teste é considerado positivo caso a distância não aumente no mínimo 10 cm;